O amor é muito brega, piegas, grande e avassalador. Mas simples, terno, sem holofotes ou grandes efeitos...
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"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
( Vinícius de Morais)
11 março 2012
O hit da semana...do ano
O amor é muito brega, piegas, grande e avassalador. Mas simples, terno, sem holofotes ou grandes efeitos...
06 março 2012
"talvez o último desejo"
É de Rachel de Queiroz a crônica que retrata o conflito que tantas vezes sinto em mim explodir.
Talvez o último desejo
" Mas a verdade, a verdade verdadeira que eu falar não posso,aquilo que representa o real desejo do meu coração, seria abrir os braços para o mundo, olhar para ele bem de frente e lhe dizer na cara: Te dana! Sim, te dana..."
(...)não faço. Queria tanto, mas não faço. O inquieto coração que ama e se assusta e se acha responsável pelo céu e pela terra, o insolente coração não deixa. De que serve, pois, aspirar à liberdade? O miserável coração nasceu cativo e só no cativeiro pode viver. O que ele deseja mesmo é servidão e intranquilidade: quer reverenciar, quer ajudar, quer vigiar, quer se romper todo. Tem que espreitar os desejos do amado, e lhe fazer as quatro vontades, e atormentá-lo com cuidados e bendizer os seus caprichos; e dessa submissão e cegueira tira a sua única felicidade.
Tem que cuidar do mundo e vigiar o mundo, e gritar os seus brados de alarme que ninguém escuta e chorar com antecedência as desgraças previsíveis e carpir junto com os demais as desgraças acontecidas; não que o mundo lhe agradeça nem saiba sequer que esse estúpido coração existe..."
Talvez o último desejo
" Mas a verdade, a verdade verdadeira que eu falar não posso,aquilo que representa o real desejo do meu coração, seria abrir os braços para o mundo, olhar para ele bem de frente e lhe dizer na cara: Te dana! Sim, te dana..."
Tem que cuidar do mundo e vigiar o mundo, e gritar os seus brados de alarme que ninguém escuta e chorar com antecedência as desgraças previsíveis e carpir junto com os demais as desgraças acontecidas; não que o mundo lhe agradeça nem saiba sequer que esse estúpido coração existe..."
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