Sim, como comentei no meu face, estou meio retrô. Não digo vintage- fica um pouco demais, nasci nos anos 80! Passei o finde relembrando coisas que fazia na minha infância e adolescência. Zombaram um pouco com isso, mas muitos entraram nessa dança e rimos todos juntos em enxurradas de comentários. E colocando um pouco em prática o meu ócio criativo, tive a sorte de ler e reler esse discurso de Charles Chaplin no fim do filme " O Grande Ditador". Quando criança, fingia ao lado do meu pai que estava dormindo na sala pra poder curtir a sessão Coruja ou a de Gala. Adorava esse palhaço mudo com um bigode super engraçado que fazia meu pai rir tanto. Se ele gostava desse ator estranho, eu também tinha que gostar. Era Tempos Modernos. Descobri depois de muitos anos.
"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido..."
Vale a pena ler:
Discurso completo de Charles Chaplin
Oh minha amiga como foi bom colocar este texto.
ResponderExcluirDiz uma grande verdade. O maior mal da humanidade
actual é estarmos todos(!!!)tão insensíveis
e não tratarmos o ser humano com o respeito
que merece.
Um grande beijinho
Irene Alves
Volte sempre, Irene. Um abraço
ResponderExcluirPerfeito! Gosto muito deste texto também. Creio que o Chaplin era um gênio não só como ator mas como autor também! Uma grande mente!
ResponderExcluirBeijão