Lendo você

Foi uma sacada em um dos coments de uma postagem, em que respondi meu visitante vip- o Bratz. Veia de cronista e mulher pé no chão. Saiu essa:

O importante não é se destacar, e sim entender a multidão.

Sabe aquelas pessoas que não se levantam e nem andam pra frente depois de uma desilusão, mas, a todo instante querem esfregar nas redes sociais de que está super bem e resolvida, que o sofrimento é passado e  serviu para ser a mulher madura e equilibrada de hoje? Desconfie. Usam frases de efeito, pensamentos leves que soam como medicamento para qualquer dor existencial, mas...da net pra fora ,só andam quebrando a cabeça. 

Motivo simples e aparente. Elas apenas querem se destacar na multidão. Mostrar-lhe a sua fragilidade e inferioridade perante essa nova ' autoestima emocional adquirida'. Querem pontuar com status, conhecimento, sentimentos baseadas apenas na teoria. Lição de vida mesmo não absorveram.Só vivendo de novo!  E quem sabe!

Boa semana!

Toda sexta

Como um prato de comida pode dizer muito de uma pessoa. Não...não é perda de tempo ficar observando os outros quando isso lhe permite viajar dentre as leituras humanas. O fato é que sexta-feira é dia de comida baiana. Qualquer restaurante de comida à quilo vai oferecer em seu cardápio essas iguarias, além de outras opções, é claro. E é na hora que você, solitário, saboreia o seu almoço leve, já prevendo a desejada pizza do fim de semana, que vem a análise dos pratos alheios. Aí você percebe o quanto as pessoas são diferentes, nem melhores e nem piores do que você. Diferentes.

Certo. Nossa! Esta pessoa está com vontade mesmo de comida baiana... Já aquela foi fraca e pisou o pé na jaca, saiu do regime, coitada. A outra não se decide. Foi levada pelo impulso e pela dúvida de não saber o quer comer. Porque misturar carurú com batata frita não é para os fracos!Aí eu penso: Porque não peguei um pouquinho dessa batata frita quentinha...

Abraço!

Que o dia termine bem!

Quando acontece

Depois de perder dois cachorros, decidi não os ter mais para evitar o sofrimento da perda. Não sentia muita falta de amizades na infância com um bichinho desses pra brincar. O tempo passa, a vida lhe apresenta um amor solitário, sofrível e sufocante, e, em seguida, nos oferece o amor a dois. E esse amor  me adota como mãe de uma cadelinha- Lolë. Para aqueles que sempre se perguntam o porque da dificuldade de ter alguém para dar-se, doar-se, sem interesses e planos obscuros da mesquinhez humana, adote um cachorro. Lembrando que cor, raça...pedigree pouco contam. Pronto. Aquele cachorro foi feito pra você, e você se vê nele.

No amor entre duas pessoas é do mesmo jeito. Primeiro, geralmente, acontece uma desilusão proposital- cilada plano do universo. A última coisa que se quer é alguém pra lhe perguntar onde está, o que está fazendo, que horas vai chegar...E de birra, ele, o amor acontece. Este é o amor a dois. Não querem se entregar à vontade de estarem juntos, rirem, e brincarem com os defeitos um do outro. Não é mais possível. Ao invés de cair no tédio, vive-se o amor em níveis cada vez mais crescentes. Sem mais pra onde crescer, a vida lhe escolhe para gerar um fruto que simbolize tanto afeto. O momento tão imaginado acontece. No amor à dois, esse fim sempre foi a única certeza para uma nova vida...O amor de um filho.

Ass:

 Mãe de Arthur Mota Fonseca Macedo,

 mãe de primeira viagem

5º mês de gestação.

Desejo eterno

As mortes lembram o quanto ainda tem pra se viver. Que o desejo não pode ser morno, e ninguém tem dúvida que o tempo, vivaz e inseparável, não para. Amanhecer não deve ser em vão. Caso não se pense em um livro escrever, os leia, ou ouse ao menos uns versos.


Em memória a Rubens Alves, João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna.

Lição de casa

Carentes de finais felizes. Precisamos aprender de novo com a moral da história.
 Reaprender o b-a-bá da vida em família e dentro da sociedade. Relembrar o conceito da Moral, bons princípios e Ética. E tantas coisinhas mais...