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"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
( Vinícius de Morais)

12 abril 2009

Você quer ser um publicitário?.

Graças a um trabalho relâmpago em pleno feriado me bato com o livro " Os Piores Textos de Washington Olivetto", que por sinal foi a segunda tentação responsável por minha distração nesse trabalho meio que santo( e ainda torço para que ele valha a pena!).Washington Olivetto é um publicitário brasileiro responsável por algumas das campanhas mais marcantes da propaganda nacional. Ele menciona em um dos textos a história contada por um amigo, na época diretor da Playboy, em Nova York. Um texto para reflexões atuais nessa publi'cidade' mania.

A história diz que hoje em dia, com o avanço da ciência, as pessoas milionárias, se quiserem, podem trocar seus cérebros. Custa caro, mas é garantido. Um milionário procurou um dos postos de troca e perguntou que tipos de cérebro eles tinham em oferta. O atendente explicou que eles tinham diversos tipos, todos com mil gramas, segundo ele a quantidade ideal de cérebro. O primeiro eram mil gramas de cérebro intelectual- com grande sensibilidade, capacidade de analisar cada questão de diversos ângulos etc. Preço: US$100 mil. O segundo eram mil gramas de cérebro de dirigente de indústria de informática- contemporâneo, voltado para a obsolescência planejada etc. Preço: US$200 mil. O terceiro eram mil gramas de cérebro de publicitário- esperto, com grande capacidade de conhecer profundamente com superficialidade qualquer assunto, muito atento a tendências e comportamentos, eventualmente criativo etc. Preço: US$1 milhão. O milionário interrompeu o vendedor e disse:
- Escuta, me explica uma coisa: cérebro de intelectual, US$100 mil; cérebro de dirigente de indústria de informática, US$ 200 mil; e cérebro de publicitário, US$ 1 milhão. Como é que você explica essa diferença?

O vendedor responde:
-Bem, é simples. O problema é que a gente trabalha sempre com mil gramas, e para juntar mil gramas de cérebro de publicidade, o senhor não imagina a quantidade de publicitários que a gente tem que matar.

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(Quintiliano)