
Por Rafael Filho
Os amantes do pagode baiano agora contam com um argumento de peso. Na divulgação do seu mais novo álbum Zii e Zie’, Caetano elogia o pagode baiano e diz se orgulhar dessa geração. Bem, dentro desse contexto de complexidade e exoterismo antagônicos, elogios como " muito interessante" , "livres sonoramente" e "criativos", podem comportar e sugerir traduções variadas.
Marque a opção MAIS correta:
a) Pagode baiano não é música, é rítmo;
b) Suas letras estão se deteriorando ao longo do tempo;
c) 90% das bandas de pagode não vingam porque se valem de letras de dúbio sentido e denigrem a imagem da mulher e da postura do homem no cenário atual;
d) Adorado pela parte menos favorecida da população, e ou, por boa parte dos adolescentes que possuem quase pouca ou nenhuma base cultural;
e) Todas as respostas anteriores são verdadeiras;
f) “A melhor coisa do mundo é pagode baiano" ( Caetano);
Pois é, a frase "cada macaco no seu galho" de Riachão nunca foi por mim tão bem colocada."Eu sempre achei que o Tchan ia dar em riquezas. Harmonia do Samba. O ensaio do Psirico. Um ensaio do Psirico é sempre o bicho. Colagem de performances com percussão preciosa. Aquela música do “cabelo fica massa, êta, fica massa”, do Pretubom é o que há de bom. Kuduros de Fantasmão e Márcio Vítor: sempra a volta à chula”, disse Caetano.
Eu digo: Pena que o Tchan não conseguiu sustentar o seu sucesso. Há males que vem para o bem.
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É o coração que faz a eloquência. Partem do coração os grandes pensamentos.
(Quintiliano)